Tom Cruise na cobertura do Stade de France, lendas do 'French Touch' na trilha sonora ou na espetacular passagem do bastão para Los Angeles: os artistas finalizam os detalhes da cerimônia que visa encerrar os Jogos Olímpicos em grande estilo no próximo domingo (11).
Duas semanas depois da inauguração inédita no Sena, com um espetáculo ousado e inclusivo, mas criticado por alguns setores conservadores, as expectativas são altas para o show de encerramento que acontecerá no domingo, entre 16h e 18h15, no horário de Brasília, no Stade de France.
- Celebridades americanas -
Depois do brilhantismo da tão esperada cerimônia de abertura, da qual participaram grandes divas como Lady Gaga, Céline Dion e Aya Nakamura, os organizadores não podem decepcionar agora.
E para esta missão impossível, quem melhor do que Tom Cruise, o mais ousado dos astros de Hollywood? Sua presença também lhe permitiria servir de ponte entre Paris, onde filmou algumas de suas perseguições mais espetaculares, e Los Angeles.
Segundo a imprensa americana, o ator poderia fazer um número espetacular que culminaria com a transferência da bandeira olímpica entre Paris e Los Angeles, incluindo sequências de vídeo filmadas nos dois lados do Atlântico.
- ‘French Touch’ -
Uma das grandes incógnitas é quais outras estrelas internacionais o acompanharão no encerramento destes Jogos que atraíram aos seus estandes inúmeras celebridades, como o rapper Snoop Dogg – presença regular nas competições – ou os atores Sharon Stone e Ryan Gosling.
O performer Omar Sy, muito querido pelo público francês e radicado em Los Angeles, também é um dos nomes que ressoam.
A nível musical, o espetáculo terá banda sonora original, releituras inéditas e a participação de cantores mundialmente famosos. Segundo o jornal Le Parisien, os grupos Air e Phoenix – lendas do electro e representantes do ‘French Touch’ – estarão presentes.
Há quem sonhe também com uma performance surpresa de Beyoncé, fervorosa torcedora da seleção americana nas redes.
- Arte urbana -
Além das estrelas, mais de uma centena de performers, acrobatas, dançarinos e artistas circenses prometem transformar o estádio em uma gigantesca sala de espetáculos. Haverá danças, contorções, teatro de gestos e a influência das artes urbanas.
Uma parte do espetáculo, que terá como fio condutor o breakdancer francês Arthur Cadre, decorrerá no ar, enquanto os palcos gigantes, figurinos e luzes projetam os espectadores em uma viagem entre o passado e o futuro.
- Polêmica -
Outra das grandes incógnitas é se o tom do espetáculo será o mesmo da cerimônia de abertura, que foi uma celebração da diversidade.
O evento bateu recordes de audiência e conquistou muitos comentaristas. Mas também suscitou críticas de autoridades religiosas e de setores conservadores e da extrema direita, desde o americano Donald Trump ao turco Recep Tayyip Erdogan, que o considerou ofensivo para a religião cristã e imoral.
Tanto Thomas Jolly como alguns dos artistas que participaram sofreram violentas campanhas de assédio na Internet, que foram condenadas pelos organizadores e pelo presidente francês Emmanuel Macron, e que agora estão sendo investigadas pela Justiça.
- Protocolo -
"As críticas positivas (...) foram infinitamente mais numerosas do que algumas críticas negativas", disse Thierry Reboul, diretor executivo de cerimônias da RTL. O encerramento ocorrerá "conforme planejado", acrescentou.
Além da entrega da bandeira olímpica a Los Angeles, a cerimônia incluirá outros importantes momentos protocolares: a entrega das últimas medalhas, o desfile dos atletas, o apagamento da chama, assim como a proclamação do encerramento dos Jogos, pelo presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach.
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