As cotações do petróleo, que começaram o dia em queda, tiveram uma recuperação no fechamento da sessão desta quinta-feira (8), impulsionadas tanto pelo aumento das tensões no Oriente Médio quanto por um indicador favorável sobre o emprego nos Estados Unidos.

O preço do barril Brent do Mar do Norte, negociado em Londres para entrega em outubro, subiu 1,05%, fechando a US$ 79,16, enquanto o do West Texas Intermediate (WTI), de referência nos Estados Unidos e com vencimento para o mesmo mês, avançou 1,27%, para US$ 76,19.

No Oriente Médio, o movimento islamista palestino Hamas relatou nesta quinta-feira a morte de mais de 18 pessoas na Cidade de Gaza após bombardeios israelenses sobre duas escolas. Enquanto isso, o Irã acusou Israel de tentar "expandir" a guerra na região.

Os esforços diplomáticos continuam para evitar uma escalada militar, após o Irã prometer retaliação pelo assassinato do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, em 31 de julho em Teerã, em um ataque que atribui a Israel.

Os ataques em Gaza ocorreram após o assassinato de Haniyeh e do líder militar do Hezbollah no Líbano, Fuad Shukr, morto em 30 de julho em um bombardeio israelense perto de Beirute.

"O risco geopolítico no Oriente Médio está sempre presente", avaliaram analistas da firma DNB.

Nos Estados Unidos, o número de pedidos de seguro-desemprego divulgado nesta quinta-feira foi menor do que o esperado na semana passada, dissipando temores de uma recessão no país e aumentando as esperanças de que a demanda por energia se mantenha elevada, beneficiando os preços do petróleo.

Os pedidos de seguro-desemprego somaram 233 mil, abaixo das 240 mil solicitações previstas.

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