Os jogadores de rúgbi franceses acusados de estupro na Argentina, Hugo Auradou e Oscar Jegou, foram liberados nesta segunda-feira (12) do regime de prisão domiciliar ao qual estavam submetidos desde que haviam sido presos em 8 de julho, mas deverão permanecer no país até o fim do julgamento, informou o Ministério Público em um comunicado.

A promotoria determinou "a recuperação da liberdade dos imputados, mantendo-se as demais medidas de coação", entre elas a retenção dos passaportes, a proibição de saírem do país e de manterem contato, por qualquer meio, com a denunciante, disse nesta segunda-feira à imprensa Martín Ahumada, porta-voz do poder judiciário de Mendoza, província na qual teriam ocorrido os fatos denunciados.

O comunicado também ressaltou que "não foram reunidos elementos suficientes que autorizariam o Ministério Público" a solicitar a decretação de prisão preventiva.

"Para nós, gera uma grande decepção o fato de que vão recuperar a liberdade... uma grande dor para a vítima e uma grande decepção para mim, de maneira profissional”, disse mais cedo Mauricio Cardello, um dos advogados da denunciante, em meio aos rumores sobre a iminente liberação dos atletas.

Jegou e Auradou, ambos de 21 anos, foram acusados de estupro em 17 de julho, com agravante pela participação de duas pessoas.

O crime teria ocorrido em 7 de julho, no hotel onde os jogadores estavam hospedados durante uma viagem com a seleção francesa, segundo afirmou a acusação.

A defesa assegurou que as relações sexuais ocorreram, mas que foram consentidas.

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