Ao menos 25 pessoas morreram no deslizamento de um grande aterro sanitário no sábado (10) na capital de Uganda, Kampala, segundo um balanço atualizado divulgado nesta terça-feira pela ministra responsável pelos Serviços de Emergência, que afirmou não esperar encontrar sobreviventes.
Segundo a imprensa local, casas, pessoas e animais de fazendas foram soterrados por montanhas de lixo após o deslizamento, provocado por fortes chuvas na madrugada de sábado.
Na noite de segunda-feira, "havíamos recuperado 25 corpos e nenhum sobrevivente", declarou a ministra responsável pelos Serviços de Emergência, Prevenção de Desastres e Refugiados, Lillian Aber.
"Não esperamos encontrar mais sobreviventes. As operações de resgate continuam, mas foram prejudicadas pelas fortes chuvas", acrescentou, sem mencionar quantas pessoas continuam desaparecidas.
Aber anunciou também a criação de uma zona de segurança de 200 metros ao redor do aterro, criado em 1996 e que recebe quase todos os resíduos de Kampala.
Um balanço anterior, divulgado na segunda-feira, citava 23 mortes, incluindo cinco crianças.
Segundo a polícia de Kampala, ao menos mil pessoas foram deslocadas pelo deslizamento.
O presidente Yoweri Museveni ordenou que as forças especiais do Exército participem na busca por sobreviventes e perguntou quem autorizou que as pessoas morassem perto de "uma pilha potencialmente tóxica e perigosa".
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