O movimento islamista palestino Hamas indicou, nesta quinta-feira (15), que um miliciano que matou a tiros um refém israelense em Gaza agiu por desejo de "vingança", após receber a notícia de que seus filhos tinham morrido em um bombardeio de Israel.

O Exército israelense e o Fórum de Famílias de Reféns e Desaparecidos de Israel indicaram, separadamente, que a imagem publicada pelo Hamas em sua declaração mostrava um refém morto, cujo corpo foi recuperado pelas forças israelenses no ano passado.

Em seu comunicado desta quinta, o Hamas indicou que, após investigar a morte desse refém, chegou à conclusão de que "o recruta designado para custodiá-lo violou as ordens" e agiu "por vingança, após receber a notícia do martírio de seus dois filhos em um dos massacres cometidos pelo inimigo".

Dos 251 reféns sequestrados por comandos islamistas em 7 de outubro de 2023 no sul de Israel, durante a incursão que desencadeou a guerra atual, 111 permanecem em cativeiro na Faixa de Gaza, dos quais 39 estariam mortos, segundo o comando militar israelense.

As Brigadas Ezzedine al Qassam, braço armado do Hamas, anunciaram na segunda-feira que um refém israelense havia morrido e que duas mulheres reféns haviam ficado feridas em "incidentes" distintos.

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