Uma mulher do estado do Missouri foi detida, nesta sexta-feira (16), por um suposto plano para se apropriar de Graceland, a mansão histórica do "Rei do Rock and Roll", o falecido cantor Elvis Presley, informou o Departamento de Justiça americano.

Lisa Jeanine Findley, de 53 anos, responde a acusações federais de fraude postal e usurpação de identidade e pode ser condenada a uma pena máxima superior a 20 anos de prisão.

"A acusada orquestrou um plano para realizar uma venda fraudulenta de Graceland, afirmando falsamente que a filha de Elvis Presley havia comprometido o monumento histórico como garantia de um empréstimo que não lhe pagou antes de sua morte", explicou Nicole Argentieri, chefe da Divisão Penal do Departamento de Justiça, em um comunicado.

"Como parte do plano descarado, alegamos que a acusada criou vários documentos falsos e tentou extorquir a família de Presley para que chegasse a um acordo" por essa mansão, situada na cidade de Memphis, no Tennessee, disse Argentieri. 

Segundo documentos judiciais, Findley afirmou que Lisa Marie Presley, filha única de Elvis, falecida em janeiro de 2023, havia pedido emprestados, em 2018, 3,8 milhões de dólares (cerca de R$ 15 milhões, em cotação da época) de uma empresa chamada Naussany Investments, colocando Graceland como garantia do empréstimo, e depois não pagou a dívida contraída.

"Findley supostamente inventou os documentos do empréstimo, nos quais falsificou as assinaturas da filha de Elvis Presley e de um tabelião público do estado da Flórida", no sudeste dos Estados Unidos, informou o Departamento de Justiça. 

O leilão de Graceland estava previsto para maio passado, mas um juiz do estado do Tennessee bloqueou a venda da propriedade no último minuto depois que a neta de Elvis Presley, a atriz Riley Keough, apresentou uma ação alegando que os documentos do empréstimo eram falsos.

Elvis Presley, ícone cultural do século XX, morou em Graceland dos 22 anos até sua morte, aos 42, em 16 de agosto de 1977.

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