Um guarda de segurança israelense morreu neste domingo (18) em um ataque em um assentamento de Israel na Cisjordânia ocupada, anunciou o hospital onde ele havia sido admitido.
"Após um grande esforço (...) os médicos tiveram que declarar a morte do homem ferido no atentado", anunciou o hospital Beilinson de Petah Tikva (centro).
Uma porta-voz dos assentamentos no norte da Cisjordânia havia declarado anteriormente que "um trabalhador palestino bateu na cabeça de um guarda de segurança com um martelo, roubou sua arma e fugiu", em uma colônia próxima a um povoado palestino que foi alvo de incursão mortal de colonos israelenses na noite de quinta-feira.
A vítima foi identificada como um morador desta mesma colônia, perto do povoado palestino de Jit, onde colonos mataram um jovem na noite de quinta-feira, de acordo com o Ministério da Saúde palestino.
O ataque realizado por um grupo de colonos armados com facas e armas de fogo, segundo testemunhas, causou uma onda de condenações internacionais e dentro da classe política israelense.
Desde o início da guerra entre Israel e Hamas na faixa de Gaza em 7 de outubro, a violência aumentou na Cisjordânia, território palestino ocupado por Israel desde 1967.
Pelo menos 635 palestinos foram mortos pelo Exército ou por colonos israelenses, segundo cálculos da AFP com base em dados oficiais palestinos.
Pelo menos 19 israelenses, soldados ou civis, morreram em ataques palestinos ou durante operações do Exército na zona autônoma palestina, de acordo com dados oficiais israelenses.
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