Quase 60 pessoas morreram por causa das inundações no Iêmen desde o final de julho, e 13 estão desaparecidas, informou, nesta segunda-feira (19), uma agência da ONU.
O Iêmen, que está em guerra há quase 10 anos, enfrenta quase todo ano graves inundações causadas por chuvas torrenciais, cuja frequência e intensidade aumentaram por conta da mudança climática.
Vítimas mortais foram reportadas nas províncias de Hodeida (36), Ibb (9), Marib (8) e Taiz (7), segundo um informe divulgado nesta segunda-feira pelo Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha).
Além disso, ao menos 600 pessoas ficaram feridas nas províncias de Hodeida e de Marib, e 13 seguem desaparecidas em Hodeida e Taiz, indicou a Ocha.
"As infraestruturas públicas, sobretudo as escolas, estradas e centros de saúde foram afetadas", acrescentou a agência, que alertou que o mau tempo provavelmente irá se prolongar "até setembro".
Desde 2014, Iêmen é cenário de uma guerra entre os rebeldes houthis e o governo reconhecido pela comunidade internacional, apoiado por uma coalizão militar liderada pela Arábia Saudita. O conflito causou centenas de milhares de mortes e uma das piores crises humanitárias do mundo, segundo a ONU.
Mais da metade da população depende de ajuda humanitária.
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