O patriarca da Igreja Ortodoxa Russa acusou, neste sábado (24), as autoridades ucranianas de “perseguir” os fiéis e pediu ajuda à comunidade internacional depois que a Ucrânia proibiu o ramo dessa denominação cristã ligado a Moscou.

O Patriarca Cirilo chamou a situação dos paroquianos da igreja de “crítica” e pediu aos líderes de outras denominações cristãs e organizações internacionais que “levantem suas vozes em defesa dos crentes perseguidos”.

No sábado, o presidente ucraniano Volodimir Zelensky sancionou uma lei que proíbe as atividades da Igreja Ortodoxa Ucraniana do Patriarcado de Moscou, há muito tempo o principal culto do país.

A denominação cristã cortou seus laços com Moscou em 2022, após a invasão da Ucrânia pela Rússia. Mas as autoridades ucranianas continuaram a considerá-la sob influência russa e multiplicaram as ações legais contra ela, levando à prisão de dezenas de padres. 

Embora tenha perdido influência nas últimas décadas para a recém-independente Igreja Ortodoxa Ucraniana, fundada em 2018, ela ainda mantém milhares de paróquias em todo o país.

“Os ortodoxos ucranianos hoje dão um passo para se libertar dos demônios de Moscou”, declarou Zelensky após promulgar a lei.

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