A investigação sobre o naufrágio do iate do magnata britânico Mike Lynch, na Sicília na semana passada, foi ampliado e incluiu outros dois membros da tripulação, informou a imprensa italiana nesta quarta-feira (28).

Os promotores da ilha italiana investigam possíveis crimes de homicídio culposo no naufrágio do "Bayesian" durante uma tempestade antes do amanhecer de 19 de agosto, que resultou na morte de Mike Lynch, sua filha e cinco pessoas.

O capitão James Cutfield, cidadão neozelandês que está entre os 15 sobreviventes, já estava sendo investigado. Agora incluíram o mecânico Tim Parker Eaton, responsável pela casa de máquinas na noite dos fatos, e o marinheiro Matthew Griffiths (ou Griffith segundo outras fontes) que estava de guarda.

Parker Eaton, britânico, é suspeito de não verificar corretamente se as portas estavam fechadas e que os compartimentos estanques estavam ativados, enquanto Griffiths, também britânico, é suspeito de não acionar o alarme a tempo.

Mike Lynch, de 59 anos, apelidado de "Bill Gates britânico", celebrava com amigos, colaboradores e advogados sua absolvição, em junho, em um julgamento por fraude nos Estados Unidos que poderia ter lhe custado anos de prisão. 

O iate de 56 metros foi atingido por uma tromba d'água enquanto estava ancorado em Porticello, perto de Palermo. 

O corpo do cozinheiro do iate foi encontrado pouco depois, e os das outras seis pessoas, incluindo Mike Lynch e sua filha de 18 anos, foram encontrados por mergulhadores nos dias seguintes.

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