Israel anunciou nesta quarta-feira (28) que matou milicianos da Jihad Islâmica Palestina em um bombardeio na Síria, próximo à fronteira com o Líbano. O ataque deixou quatro mortos, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

A Jihad Islâmica Palestina, um movimento próximo ao Irã e aliado do grupo libanês Hezbollah e do Hamas, que governa Gaza, confirmou a morte de três de seus líderes na Síria.

O Exército israelense informou em um comunicado que matou um "terrorista" que era "responsável por desenvolver os planos operacionais da Jihad Islâmica na Síria e no Líbano".

Segundo o Exército, o responsável da Jihad Islâmica abatido "teve um papel central no recrutamento de terroristas palestinos dentro do Hezbollah".

Adicionalmente, mencionou que outros membros desta organização morreram no bombardeio, sem especificar o número.

O OSDH informou que três palestinos e um libanês morreram nesta quarta-feira em um ataque com carro ao noroeste de Damasco, perto da fronteira com o Líbano.

Posteriormente, o Hezbollah anunciou que um de seus combatentes foi abatido, sem fornecer maiores detalhes sobre o local ou as circunstâncias de sua morte.

Os meios oficiais sírios não informaram sobre o ataque.

Desde o início da guerra civil na Síria em 2011, Israel realizou centenas de ataques contra grupos pró-iranianos que apoiam o regime de Damasco, entre eles o Hezbollah.

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