O movimento islamista palestino Jihad Islâmica confirmou nesta quinta-feira a morte de um de seus comandantes na Cisjordânia, onde o Exército israelense afirma ter "eliminado cinco terroristas", incluindo Mohamed Yaber, conhecido como "Abu Shuyaa".

"Abu Shuyaa, comandante em Tulkarem das brigadas de Al Quds", braço armado da Jihad Islâmica, "morreu ao lado de vários irmãos de sua brigada após uma batalha heroica contra os soldados" israelenses, anunciou o grupo, que tem forte presença nos campos de refugiados da Cisjordânia, em um comunicado.

A Jihad Islâmica afirmou que "Abu Shuyaa havia escapado de outras tentativas de assassinato e detenção" por parte das tropas israelense, que nos últimos meses intensificaram as incursões nos campos de refugiados e cidades palestinas das zonas autônomas.

O Exército de Israel o acusa de "envolvimento em vários ataques terroristas e de ter ordenado um tiroteio em junho que matou um civil israelense".

Mais de 13 mil palestinos estão aglomerados em 20% de um quilômetro quadrado do campo de refugiados de Nur Shams, inaugurado em 1952 para receber palestinos que fugiram ou foram forçados a fugir das cidades próximas de Haifa, na costa, após a criação do Estado de Israel em 1948.

Segundo a ONU, que administra o local, este é um dos 19 campos de refugiados na Cisjordânia mais afetados por problemas de saúde.

A proximidade de um canal de drenagem de esgoto expõe a população a inundações, o que aumenta os riscos de doenças.

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