O acidente de helicóptero que matou o presidente iraniano Ebrahim Raisi em maio foi causado pelo mau tempo, disse o comitê especial de investigação neste domingo (1º). 

O presidente, de 63 anos, retornava da inauguração de uma barragem na fronteira com o Azerbaijão quando o helicóptero caiu, em 19 de maio, na região montanhosa do noroeste do país, sob chuva e um denso nevoeiro. 

A principal causa do acidente foram "as complexas condições climáticas e atmosféricas da região", afirmou a junta que investigou as causas do acidente de helicóptero, segundo a mídia estatal IRIB. 

O relatório acrescenta que "o surgimento repentino de uma espessa massa de neblina" fez com que o helicóptero caísse na montanha. 

Em maio, o Exército iraniano também havia indicado que não encontrou provas de ação criminosa no acidente que também matou o ministro das Relações Exteriores, Hossein Amir-Abdollahian.

Em agosto, o Estado-Maior das Forças Armadas iranianas "negou" informações da agência de notícias local Fars, que atribuiu parcialmente a queda do helicóptero à sobrecarga. 

Segundo a agência, a investigação atribuiu o acidente às más condições climáticas e à incapacidade do helicóptero de alcançar altitude por ter mais passageiros do que o previsto pelos protocolos de segurança. 

Segundo a investigação, havia dois passageiros extras a bordo, disse a Fars. 

"O que é mencionado nas informações da Fars sobre a presença de mais duas pessoas no helicóptero, em violação dos protocolos de segurança, é completamente falso", indicou o Estado-Maior em comunicado.

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