O Monte Fuji registrou uma queda significativa de visitantes na atual temporada, após a adoção de medidas para lutar contra o turismo de massa, segundo os números oficiais.

O Ministério do Meio Ambiente contabilizou 178 mil pessoas no verão (hemisfério norte), contra 205 mil no ano passado e antes da pandemia, o que equivale a uma queda de 14% entre o início de julho - que marca o início oficial da temporada - e o início de setembro.

Os visitantes agora devem pagar 13 dólares (73 reais) de maneira individual para ter acesso à maior montanha do Japão (3.776 metros). As autoridades também limitaram a quatro mil o número de pessoas que podem percorrer diariamente a rota principal que leva ao cume do Monte Fuji.

Também existem mais três rotas gratuitas e livres para escalar o pico deste vulcão ativo, mas a rota de Yoshida – que pode ser acessada facilmente a partir de Tóquio – é a mais utilizada pelos turistas.

As medidas foram adotadas para conter o turismo de massa. O Japão registrou um fluxo recorde de turistas estrangeiros, com quase 18 milhões de visitantes no primeiro semestre de 2024.

O Monte Fuji fica a duas horas de trem do centro de Tóquio e pode ser observado a dezenas de quilômetros.

A montanha é um símbolo do Japão e foi imortalizada em várias obras de arte.

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