O Senado argentino aprovou na madrugada desta sexta-feira (13) a lei de financiamento universitário promovida pela oposição, que prevê uma atualização orçamentária e a recomposição salarial dos funcionários, embora o governo tenha antecipado que pretende vetar a lei por considerá-la deficitária.
Com 57 votos a favor, 10 contra e uma abstenção, "está aprovada, em geral e em particular, a ordem do dia 146/24, que vira lei e será comunicada ao Poder Executivo nacional", anunciou o senador Bartolomé Abdala, que estava no comando da Câmara ao final da votação.
A lei declara a emergência orçamentária do sistema universitário e solicita ao Poder Executivo a atualização dos salários com base na inflação acumulada desde dezembro de 2023, que soma 144%.
Também exige que o governo atualize os valores das despesas para o funcionamento das universidades a cada dois meses.
O chefe de gabinete da presidência, Guillermo Francos, anunciou na semana passada que, em caso de aprovação, a lei seria vetada pelo presidente Javier Milei.
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