O corpo de uma ativista turco-americana que morreu na Cisjordânia ao ser atingida por tiros do Exército israelense foi repatriado nesta sexta-feira (13) para a Turquia, onde sua família organizará o funeral no sábado.

Aysenur Ezgi Eygi, 26 anos, morreu em 6 de setembro durante uma operação das forças israelenses no dia 6 de setembro, quando protestava em Beita, perto de Nablus, contra a colonização judaica na Cisjordânia ocupada.

O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos afirmou que as forças israelenses mataram a ativista com um "tiro na cabeça".

Autoridades turcas, incluindo o governador de Istambul, compareceram ao aeroporto da megalópole para receber o corpo em uma breve cerimônia, que também teve representantes do partido que governa o país, o AKP.

O pai da jovem, Mehmet Suat Eygi, que viajou dos Estados Unidos, onde mora, informou que a filha será sepultada no sábado na cidade costeira de Didim, 160 km ao sul Izmir.

Ancara iniciou uma investigação sobre a morte de Eygi. O Exército israelense reconheceu que abriu fogo na área e informou que está examinando o que aconteceu.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, crítico da campanha militar de Israel na Faixa de Gaza, afirmou que "a morte de Aysenur Ezgi não ficará impune".

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