Trump está com 48% das intenções dos votos, enquanto a vice-presidente e candidata aparece com 47%
       -  (crédito: AFP)

Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos

crédito: AFP

Na última sexta-feira (13), o candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, cometeu um equívoco ao se referir ao cantor Nicky Jam durante um comício realizado em Las Vegas. Ao introduzir uma apresentação do artista, Trump o apresentou como uma "mulher gostosa".

 

Siga nosso canal no WhatsApp e receba em primeira mão notícias relevantes para o seu dia

 

Reconhecido por seus sucessos no gênero do reggaeton, Jam está apoiando a campanha presidencial de Trump para 2024. Trump anunciou seu endosso ao se referir ao cantor como a "superestrela da música latina Nicky Jam". "Vocês conhecem a Nicky? Ela é gostosa", afirmou o candidato.

 

 

Durante o comício, Jam lidou bem com o caso. "É uma honra conhecer você, sr. Presidente. As pessoas de onde eu venho não costumam conhecer o presidente, então eu sou sortudo", disse ele, originário de Porto Rico. O cantor também fez uma publicação em seu Instagram em que chamava a si mesmo de "mulher gostosa", em espanhol, seguida por uma série de emojis de risada.

 

 

Depois de uma série de comentários depreciativos, entretanto, a publicação foi deletada de sua conta. Sua publicação mais recente, que não aborda questões políticas, também teve os seus comentários desativados.

 

A gafe tem sido explorada por partidários da candidata democrata, Kamala Harris, e diversos comentários nas publicações mais recentes do artista criticaram o seu alinhamento a Trump, destacando a relação ruim do ex-presidente com Porto Rico.

 

"Você apoia Trump, o mesmo homem que tratou mal os porto-riquenhos e os humilhou durante o furacão Maria, jogando papel higiênico na direção deles como se fossem animais, e não pessoas", diz uma das mensagens.

 

Outros músicos também criticaram o apoio do cantor a Trump. A banda mexicana Maná retirou das plataformas digitais uma música feita com a colaboração de Jam, afirmando que "o Maná não trabalha com racistas".