O jogador francês Wissam Ben Yedder, que irá ao banco dos réus no dia 15 de outubro por agressão sexual e é acusado de estupro em outro caso, não ficará preso enquanto aguarda seu julgamento, informaram fontes judiciais nesta quarta-feira (18).

Ben Yedder, de 34 anos, está sem clube desde o fim de seu contrato com o Monaco, em junho.

O jogador foi preso na madrugada do dia 7 de setembro em Cap d'Ail, na fronteira com o Principado. Naquela noite, uma mulher o denunciou por agressão sexual.

Após sua detenção, Ben Yedder foi convocado para ser julgado em 15 de outubro por "agressão sexual em estado de embriaguez manifesto, desacato e por dirigir sob efeito de álcool".

Até o julgamento, a denunciante deve passar por um exame psicológico e o jogador ficará sob controle judicial, embora em liberdade, apesar de a promotoria ter solicitado sua prisão por "risco de fuga" e para evitar "qualquer risco de pressão sobre a vítima e as testemunhas", além de uma eventual reincidência.

Nesta quarta-feira, a câmara de instrução do tribunal de Aix-en-Provence, no sudeste da França, negou provimento ao processo, considerando insuficientes as medidas de controle judicial, que incluem a proibição de sair de seu domicílio entre as 20h00 e as 6h00, a obrigação de se apresentar a uma delegacia duas vezes por semana, a impossibilidade de sair da província e a obrigação de se submeter a um tratamento.

Em 2023, Ben Yedder, que tem 19 jogos pela seleção da França, foi acusado de "estupro, tentativa de estupro e agressão sexual" em outro caso e foi colocado sob controle judicial após pagar uma fiança de 900 mil euros (R$ 5,5 milhões na cotação atual).

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