Princesa Sarah Culberson, de Serra Leoa -  (crédito: Reprodução / Instagram)

Princesa Sarah Culberson, de Serra Leoa

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A história de Sarah Culberson parece até um conto de fadas. Ela foi adotada quando estava prestes a fazer um ano por casal de americanos. Sarah cresceu como uma garota normal. Mas, aos 28 anos, descobriu que era, na verdade, princesa em Serra Leoa, na África.


Nascida em 1976, Sarah cresceu com seu pais adotivos, Jim e Judy Culberson, em West Virginia, nos Estados Unidos. A família se amava muito e apoiava a paixão de Sarah pela dança e pelo teatro. No entanto, ela não sabia sobre suas raízes. 


Curiosa, ela decidiu investigar. Com a ajuda de um detetive particular, a jovem descobriu que sua mãe biológica havia falecido poucos meses após o parto, mas seu pai ainda estava vivo. Embora ela fosse feliz crescendo com seus pais e duas irmãs brancas, perguntas persistentes sobre sua família biológica sempre a deixavam inquieta. Ela queria encontrá-la, mas temia a rejeição, especialmente de seu pai biológico.


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O detetive pediu que ela escrevesse uma carta contando sua história. Dias depois, ela recebeu uma ligação de uma mulher até então desconhecida que não só ia fazer o encontro entre pai e filha, mas também a contou que ela era da realeza. 


 

 

Em duas semanas, lá estava Sarah correndo para os braços do pai, em um aeroporto de Serra Leoa, na África Ocidental.  "Seu nome mudou. Eu não sabia como encontrá-la", disse seu pai, pedindo desculpas. Ele depois contou que a menina foi dada para adoção porque seus pais eram jovens demais para cuidar dela na época. 

 

No dia seguinte, os dois partiram para a vila onde ela nasceu. Ao chegar lá, ela recebeu uma série de homenagens das mulheres do local. Mas, em vez de um castelo, vestidos e criadagem, Sarah deu de cara com um monte de escombros, prédios em ruínas e crianças com membros amputados, resultado de uma guerra civil


Tempos depois, a princesa Sarah começou uma organização sem fins lucrativos, a Sierra Leone Rising, para reconstruir os prédios escolares em ruínas, instalou lanternas solares e poços de água potável. Ela também iniciou um programa educacional para ensinar meninas a fazer absorventes higiênicos embutidos em suas roupas íntimas, para que elas parem de abandonar a escola, e iniciou um centro de informática para treinar crianças a programar. 

 


Atualmente, Sarah Culberson tem 48 anos e se tornou uma porta-voz das discussões sobre as condições de vida em Serra Leoa.