FDA autoriza vacina antigripal autoadministrável

Os Estados Unidos autorizaram, na última sexta-feira (20), a primeira vacina contra a gripe em formato de spray nasal que pode ser autoadministrada, sem que os pacientes necessitem da ajuda de um profissional. A vacina FluMist, produzida pelo grupo AstraZeneca, foi aprovada há vários anos pela Food and Drug Administration (FDA), agência americana de medicamentos, para a utilização em pessoas entre dois e 49 anos. 

A agência exigiu que a empresa estudasse se suas instruções eram claras e se a administração em casa era viável. A agência concluiu que sim, mas aconselhou os responsáveis a darem o spray para aqueles que têm de dois a 17 anos. Os menores de idade não devem administrá-la sozinhos, mas seus pais ou responsáveis podem fazê-lo. Trata-se de uma "nova opção para receber uma vacina segura e eficaz contra a gripe sazonal potencialmente mais conveniente, flexível e acessível para pessoas e famílias", disse Peter Marks, diretor na FDA.  

A AstraZeneca, que fabrica o tratamento, disse que iniciaria um site FluMist Home, onde as pessoas podem preencher um questionário que será revisado por um farmacêutico antes que o tratamento seja enviado para a casa de uma pessoa. O site permanecerá disponível para os prescritores como um tratamento no consultório. O custo atual do próprio bolso para uma dose é de cerca de US$ 35 a US$ 45, entre R$ 193 a R$ 249,06 reais, mas pode ser menor dependendo da cobertura do seguro.

No entanto, ainda será necessária uma receita médica para solicitar a vacina, podendo ser obtida através de uma farmácia online, detalhou a agência.  Esta opção estará disponível a partir do próximo outono, declarou a AstraZeneca. 

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A vacina virá acompanhada de instruções de uso, que foram avaliadas em estudo para garantir clareza.    Esta autorização é "um passo importante para tornar as vacinas mais acessíveis", declarou Iskra Reic, da AstraZeneca. Segundo a empresa, quase 200 milhões de doses já foram distribuídas ao redor do mundo.  

O principal efeito colateral do imunizante, que contém um vírus vivo atenuado, pode ser a febre em crianças entre dois e seis anos.   

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