O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, criticou a iniciativa de paz para o seu país, proposta há alguns meses pela China e pelo Brasil, considerando que não se trata de um "plano concreto".
A China e o Brasil declararam em maio "apoiar uma conferência internacional de paz, a ser realizada em um momento apropriado, reconhecida pela Rússia e pela Ucrânia, com participação igual de todas as partes relevantes, bem como uma discussão justa de todos os planos de paz".
Zelensky criticou a iniciativa. "Não acredito que este seja um plano concreto, pois não vejo ações ou etapas específicas, mas apenas uma certa generalização de procedimentos", disse o presidente ucraniano à imprensa na noite de sexta-feira, em declarações embargadas até a manhã deste sábado.
"Uma generalização sempre esconde alguma coisa", acrescentou.
A colaboração estratégica entre China e Rússia foi reforçada desde o início da invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022.
Segundo os Estados Unidos, a China ajuda Moscou a aumentar sua produção de mísseis, drones e tanques, mas não exporta armas diretamente.
Zelensky também afirmou na sexta-feira que se opõe à possibilidade de fazer uma "pausa" no conflito, porque o que é necessário é uma paz "estável".
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