A Defesa Civil de Gaza afirmou que um bombardeio israelense contra uma escola que abrigava pessoas deslocadas deixou pelo menos 15 mortos e o Exército israelense indicou que lançou um ataque de precisão contra um centro de comando do movimento islamista palestino Hamas. 

Este ataque, que teve como alvo a escola Al Faluja, no acampamento de Jabalia, no norte do território palestino, deixou "15 mártires, incluindo crianças, e dezenas de feridos", relatou Mahmud Basal, porta-voz da Defesa Civil, organização que depende do Hamas. 

Esta área acolhe milhares de pessoas deslocadas pela guerra que eclodiu em 7 de outubro entre o Hamas e o Exército israelense na Faixa de Gaza. 

Quase todos os 2,4 milhões de habitantes de Gaza foram deslocados dentro do território palestino sitiado.

O Exército israelense, que não forneceu o número de vítimas, disse ter lançado "ataques de precisão" contra combatentes do Hamas que, segundo ele, operavam um centro de comando e controle. 

A AFP não conseguiu verificar o alvo exato deste ataque. 

Nos últimos meses, o Exército israelense atacou escolas na Faixa de Gaza e acusa o Hamas de esconder os seus combatentes em complexos escolares, onde milhares de habitantes do território palestino encontraram refúgio. 

O Hamas, que governa a Faixa de Gaza desde 2007, nega esta acusação.

O ataque do Hamas a Israel, que desencadeou a guerra em Gaza, causou a morte de 1.205 pessoas, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em números oficiais israelenses, que inclui reféns mortos em cativeiro em Gaza. 

Das 251 pessoas raptadas, 97 ainda estão detidas em Gaza, das quais 33 foram declaradas mortas pelo Exército. 

Ao menos 41.534 pessoas morreram em Gaza quase um ano após o início da guerra com Israel, segundo dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas, considerados confiáveis pela ONU.

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