A capital do Equador, Quito, combate os últimos focos de incêndios florestais e recupera uma certa "normalidade" nesta quinta-feira (26), após três dias de conflagrações que devastaram 140 hectares de floresta em meio a uma seca incomum. 

Dos trinta focos de incêndio que sufocaram a capital sob a fumaça, dois permanecem até hoje. 

O fogo se espalhou desde terça-feira pelas áreas de Guápulo, Parque Metropolitano Guangüiltagua (um dos maiores) e Morro Auqui. 

As chamas feriram seis pessoas, incluindo um bebê de um ano e dois bombeiros. Também destruíram pelo menos sete casas na modesta zona de Bolaños, onde os seus habitantes tentavam resgatar os seus porcos, galinhas e ovelhas. 

Os incêndios afetaram o bairro residencial de Bellavista, onde estão a Capilla del Hombre e a Fundação Guayasamín, que abriga a obra do pintor Oswaldo Guayasamín.

Na quarta-feira, um jovem de 19 anos foi preso sob suspeita de ter causado o incêndio em Guápulo. Semanas atrás, outras duas pessoas também foram presas por provocar incêndios.

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