O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, denunciou, nesta quinta-feira (26), que o aplicativo de mensagens WhatsApp fez um “trabalho de espionagem” durante a crise pós-eleitoral no país.

"Usaram mecanismos como o WhatsApp, que entregou à oposição um trabalho de espionagem que vocês [Força Armada] certamente terão estudado", afirmou Maduro, durante encontro com o comando militar em Caracas.

"O trabalho de espionagem que o WhatsApp fez tem que ser estudado, de espionagem do povo", acrescentou o presidente, afirmando que o aplicativo foi usado em uma “operação de terrorismo psicológico” após as eleições de julho.

Segundo Maduro, milhares de “líderes populares” foram atacados com mensagens de ódio após a divulgação dos seus números de contato em redes sociais, as quais o presidente também acusa de promoverem ações violentas contra o seu governo.

mbj/jt/mr/lb/mvv