O movimento islamista palestino Hamas denunciou, nesta sexta-feira (27), as "mentiras descaradas" do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, durante seu discurso na ONU.

O líder israelense "continua com suas mentiras descaradas e intensifica suas ameaças contra os povos da região, enquanto prossegue com sua série de crimes, incluindo agora o Líbano", declarou o Hamas, que governa a Faixa de Gaza desde 2007.

Pouco antes, Netanyahu afirmou na Assembleia Geral da ONU que "o Hamas deve deixar" a Faixa de Gaza e instou o grupo a "depor as armas" para acabar com a guerra.

"Esta guerra precisa acabar. O que o Hamas deve fazer é se render, depor as armas e libertar os reféns", declarou. "Lutaremos até alcançarmos a vitória, a vitória total. Não há alternativa", advertiu.

Israel prometeu aniquilar o Hamas após o ataque do grupo islamista em 7 de outubro em território israelense, que deixou 1.205 mortos em Israel, segundo um balanço da AFP com base em números oficiais israelenses. Os islamistas também sequestraram 251 pessoas.

A ofensiva israelense na Faixa de Gaza deixou até o momento 41.534 mortos, de acordo com dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas, considerados confiáveis pela ONU.

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