O candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou nesta sexta-feira (27) o Google de mostrar apenas "más notícias" sobre ele, e prometeu processar o gigante da tecnologia se voltar a ocupar a Casa Branca.
Trump não apoiou com provas a acusação, que publicou em sua plataforma, Truth Social, onde também afirmou que o popular motor de busca mostra apenas artigos positivos sobre sua adversária na disputa eleitoral, a democrata Kamala Harris.
"Essa é uma ATIVIDADE ILEGAL e espero que o Departamento de Justiça os processe criminalmente por essa interferência flagrante nas eleições. Caso contrário, solicitarei que sejam processados nos níveis máximos quando eu vencer as eleições", ameaçou Trump.
A publicação foi feita depois que um grupo conservador disse ter observado um favoritismo de Kamala quando o usuário escreve "Corrida presidencial de Donald Trump 2024" na caixa de busca.
O Google afirmou à AFP que os sites de ambas as campanhas aparecem constantemente no topo dos resultados "para buscas relevantes e comuns". A empresa explicou que a descoberta dos apoiadores de Trump "analisou apenas um termo de busca pouco comum, em um único dia, semanas atrás. Mesmo para essa busca, os sites dos dois candidatos apareceram nos primeiros resultados".
O Google tem sido enfático em afirmar que não manipula os resultados das buscas em favor de nenhum candidato. A empresa não revela como funciona seu motor de busca, mas sabe-se que alguns fatores influenciam os resultados, como a atualidade e popularidade dos temas.
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