A Semana da Moda de Nova York começou nesta sexta-feira (6) com um acontecimento inusitado: a primeira-dama dos Estados Unidos, Jill Biden, apelou à proteção das "liberdades" durante uma marcha a favor do voto com vários estilistas conhecidos como Thom Browne, Michael Kors e Tory Burch. 

A marcha, organizada em um parque de Manhattan pelo sindicato da moda americana (CFDA) no primeiro dia da semana de moda primavera-verão 2025, foi oficialmente apresentada como "apartidária", mas Jill Biden, cuja presença não foi anunciada, apareceu para estabelecer um tom eleitoral com um discurso. 

"Eu sei que vocês se preocupam com a liberdade de fazer suas próprias escolhas, de ser quem vocês são, de amar quem vocês amam, com sua liberdade de expressão criativa. Essas liberdades são ameaçadas por decisões da justiça, pela proibição de liberdades, por levantar de ombros apáticos quando as pessoas esquecem o poder do voto", disse Jill Biden, que foi aplaudida por cerca de mil trabalhadores da indústria da moda.

"Não se esqueçam que o próximo presidente, o seu próximo presidente, provavelmente nomeará novos juízes para a Suprema Corte, os seus futuros senadores irão confirmá-los e os nossos filhos e netos terão que viver com as consequências dessas decisões", comentou a primeira-dama. 

As eleições presidenciais de 5 de novembro serão disputadas pela vice-presidente democrata Kamala Harris e o ex-presidente republicano Donald Trump. 

Jill Biden, que esteve presente na quinta-feira no desfile da Ralph Lauren, também prestou homenagem a uma renomada referência da moda americana e editora-chefe da Vogue nos Estados Unidos, Anna Wintour, que já organizou arrecadaçõs de fundos para os candidatos democratas à Presidência.

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