O presidente Nicolás Maduro voltou a atacar seu contraparte argentino, Javier Milei, nesta quarta-feira (11), e desta vez pediu ao espírito de Diego Armando Maradona, que foi próximo ao chavismo, que assuste e não deixe o argentino dormir.
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"Diego, te peço uma coisa? Assusta o Milei quando ele estiver dormindo, apareça no quarto e 'puxe' suas pernas, ¡Diego!", brincou Maduro durante um congresso "antifascista" em Caracas, que contou com a presença de delegados de 95 países, incluindo da Argentina.
Os dois presidentes têm trocado insultos: Maduro se refere a Milei como um "fascista", "nazista" e "erro da história", enquanto o mandatário argentino, que não reconhece a reeleição controversa de Maduro, o chama de "ditador" e "socialista empobrecedor".
"Aqui está o Diego conosco, o Diego do povo, como faz falta o Diego para dizer quatro verdades a Milei", destacou Maduro, vendo entre o público um cartaz com o rosto do astro do futebol argentino.
"Acham uma boa ideia que ele puxe as pernas [de Milei]?", perguntou o presidente ao público. "Que não o deixe dormir, é tanto dano que ele faz ao povo", disse sobre seu colega argentino, a quem voltou a chamar de "nazista".
Maduro, acusado pela oposição de fraude eleitoral nas eleições de 28 de julho, também lembrou o dia em que Maradona lhe deu um relógio avaliado em mais de 30 mil dólares.
"Coloquei hoje porque me dá sorte, vejam, este é o relógio Hublot que Diego Armando Maradona me deu no encerramento de campanha na avenida Bolívar em 2018, era dele, e quando coloco o relógio, Diego está comigo", afirmou.
Maradona, considerado um dos maiores jogadores de futebol da história, faleceu aos 60 anos em 25 de novembro de 2020.