Os Estados Unidos esperam "retomar o diálogo" com a Coreia do Norte por intermediação dos diplomatas suecos, que retornaram ao país asiático na última sexta-feira pela primeira vez desde o fechamento das fronteiras devido à pandemia, indicou o Departamento de Estado dos EUA nesta segunda-feira (16).

Na ausência de relações diplomáticas diretas entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos, a Suécia representa os interesses americanos por meio de sua embaixada em Pyongyang, aberta em 1975.

A Suécia também atua, ocasionalmente, como mediadora nas negociações entre a Coreia do Norte e os países ocidentais e foi fundamental na melhora das relações entre Pyongyang e Washington.

Desde 2020, os diplomatas suecos foram obrigados a deixar o país devido ao rígido fechamento de fronteiras imposto pela Coreia do Norte em resposta à pandemia de covid-19. 

Eles voltaram em 13 de setembro e "agora podem trabalhar na retomada das atividades regulares da embaixada", de acordo com um comunicado do Ministério das Relações Exteriores da Suécia.

"Apoiamos o retorno dos diplomatas (...) a Pyongyang e esperamos que isso facilite a retomada do diálogo, da diplomacia e de outras formas de engajamento construtivo" com a Coreia do Norte, afirmou Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado, em uma coletiva com a imprensa sueca.

Acrescentou que espera que a Coreia do Norte reabra suas fronteiras "para trabalhadores humanitários internacionais, cujos esforços de ajuda" foram impactados pelo fechamento das fronteiras.

Muito isolada do mundo exterior desde o início de 2020, após a eclosão do coronavírus, a Coreia do Norte planeja reabrir suas fronteiras para turistas estrangeiros em dezembro, segundo empresas de viagem especializadas no destino.

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