A pior seca em seis décadas no Equador e incêndios florestais atingem o setor produtivo do país, com 40.000 hectares afetados, informou o ministro da Agricultura, Danilo Palacios, nesta terça-feira (24). 

"Pela seca temos cerca de 35.000 hectares afetados", disse o funcionário ao canal Teleamazonas, e acrescentou que "a província mais afetada é Azuay (sul andino) com cerca de 26.000 hectares". 

O ministro não revelou o nível de dano nas superfícies atingidas pela falta de água. 

Segundo ele, outros 5.000 hectares de plantações foram destruídos por enormes incêndios florestais. 

A temporada de seca, que começa em junho no Equador, também gerou limitações no fornecimento de água potável e cortes de eletricidade que atingem alguns setores do país por 12 horas diárias. 

Os reservatórios, em especial o da usina hidrelétrica de Mazar, no sul, foram reduzidos e não são mais suficientes para atender às necessidades da população.

Na segunda, o número de províncias equatorianas em alerta vermelho pela seca passou de 19 para 20, de um total de 24 distritos. 

A província insular de Galápagos e as andinas Cotopaxi e Loja (esta última ao sul e fronteiriça com o Peru) estão entre as mais atingidas pela falta de chuvas nas áreas agrícolas, enquanto cerca de 16.700 animais de fazenda sofrem as consequências da escassez de água e outros 13.000 morreram pelo fogo, indicou o ministro Palacios. 

A Câmara de Comércio do porto de Guayaquil (sudoeste) estima que a nação perde cerca de 12 milhões de dólares (67 milhões de reais) a cada hora de apagão. 

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