O naufrágio de uma barcaça petrolífera no Lago Maracaibo deixou dois mortos e quatro desaparecidos, informou nesta quinta-feira (26) a estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA), que atribuiu o acidente às más condições climáticas.
A embarcação "Chantase G" era operada por uma empresa dedicada à manutenção de poços.
"Relatamos a triste morte de duas pessoas e o desaparecimento de quatro tripulantes", disse a PDVSA em comunicado em seu site. "Mantemos ativos os esforços de busca e resgate em conjunto com os órgãos de segurança pública".
O naufrágio foi registrado nesta quinta-feira "em consequência das más condições climáticas que afetaram a zona no momento do acidente".
"Um comitê de investigação de alto nível da PDVSA foi acionado para determinar as causas e fornecer todo o apoio necessário às famílias das vítimas", continua o texto.
O "Chantase G" contava com 25 tripulantes, segundo a Rádio Unión, que noticiou o resgate dos outros 19: nove na água e outros 10 ainda a bordo da barcaça.
O Lago Maracaibo era o epicentro da indústria petrolífera, duramente atingida pela corrupção desenfreada e pela falta de investimento, assim como por um embargo que os Estados Unidos flexibilizaram nos últimos meses.
A produção petrolífera venezuelana, que ultrapassava os 3 milhões de barris por dia há 15 anos, ronda hoje 1 milhão, depois de ter caído para mínimos históricos.
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