Um menino de 6 anos chamado Luis Armando Albino foi sequestrado em um parque na cidade de Oakland, Califórnia (EUA), em 1951. A família reencontrou o agora idoso, 73 anos depois, por meio de um teste online.






Entenda o caso

 

O menino brincava com seu irmão mais velho quando uma mulher usando um lenço se aproximou, prometendo-lhe doces caso fosse embora com ela. Muitos familiares, incluindo sua mãe, que faleceu em 2005, viram Albino pela última vez naquela ocasião.


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No entanto, alguns parentes continuaram as buscas por sete décadas. A sobrinha de Luis, Ailda Alequin de 63 anos, descobriu o parente perdido após fazer um teste de DNA em 2020, “apenas por diversão”, disse.

 

A análise mostrou uma correspondência de 22% com um estranho, que, mais tarde, ela saberia que era Luis. A sobrinha até tentou entrar em contato com seu parente sequestrado, mas não obteve sucesso. Ainda assim, a expectativa de descobrir quem era a fez manter a busca.

 

Caso do desaparecimento foi reaberto

 

Ailda e suas filhas retomaram a procura no começo deste ano e vasculharam arquivos de microfilmes de um jornal local na Biblioteca Pública de Oakland. Os registros de 1951 detalham o esforço das equipes de busca para encontrar Luis, incluindo procuras profundas na Baía de São Francisco e em outros cursos de água. 

 

Seu irmão mais velho, Roger, havia sido interrogado várias vezes e afirmava repetidamente que viu uma mulher usando lenço levando Luis embora.


Luis (a direita) e seu irmão mais velho (a esquerda)

Reprodução
 

 

Com os arquivos em mãos, Alequin apresentou evidências suficientes para que um novo caso do desaparecimento de seu tio fosse aberto pelas autoridades. Mais tarde, seu esforço foi reconhecido, e a polícia de Oakland disse que ela “desempenhou um papel fundamental na localização de seu parente”.

 

Após outro teste de DNA, dessa vez comparando o de Luis com a mãe de Alequin, os investigadores confirmaram a correspondência e informaram à família que o haviam encontrado. "Só começamos a chorar depois que os investigadores saíram. Segurei as mãos da minha mãe e disse: ‘Nós o encontramos’. Fiquei eufórica", contou Alequin.

 

*Estagiário sob supervisão do subeditor Thiago Prata

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