O prefeito de Nova York, Eric Adams, chegou nesta sexta-feira(27) ao tribunal onde deve responder a acusações de fraude e suborno que chocaram a cidade.
Os promotores o acusam de fraude eletrônica, pedidos de doações ilegais do exterior para sua campanha eleitoral de 2021 e suborno.
As acusações provocaram pedidos de renúncia, mas Adams resiste. "Quero me defender", disse, e instou os nova-iorquinos a "esperar para ouvirem" sua "versão da história".
Acompanhado por suas assistentes, o prefeito de 64 anos entrou no juizado federal de Manhattan na manhã desta sexta-feira. Não fez comentários aos jornalistas que o aguardavam, mas cumprimentou com um sinal de positivo.
Ao apresentar as acusações na quinta-feira, o promotor distrital do sul de Manhattan, Damian Williams, disse que o prefeito foi "inundado com presentes" durante anos, incluindo viagens em classe executiva na companhia aérea nacional turca, hotéis de luxo e refeições, que ele não declarou.
"A conduta alegada na acusação – o dinheiro estrangeiro, o dinheiro corporativo, os anos de ocultação – é uma grave violação da confiança pública", disse Williams aos jornalistas.
O documento de 57 páginas acusa o prefeito da cidade mais populosa dos Estados Unidos de crimes que remontam a uma década atrás, quando Adams estava à frente do distrito de Brooklyn.
Adams, ex-capitão da polícia e o segunda pessoa negra a chegar à Prefeitura com a promessa de combater a insegurança após a pandemia de covid-19, é alvo de pelo menos quatro investigações, três delas lideradas pelo Tribunal Distrital de Manhattan.
Com baixa popularidade, 28% no final do ano passado, Adams pretende buscar a reeleição em 2025, caso a Justiça não o atrapalhe.
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