O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, acusou Israel de cometer um "genocídio" no Líbano e denunciou "ataques brutais" contra o movimento islamista libanês Hezbollah que mataram centenas de civis.

"O Líbano e o povo libanês são o novo alvo da política de genocídio, de ocupação e de invasão executada por Israel desde 7 de outubro", dia do ataque do movimento islamista palestino Hamas em território israelense que desencadeou a guerra em Gaza, afirmou o presidente turco em uma mensagem na rede social X.

"Devido aos ataques brutais de Israel, muitos libaneses, incluindo crianças, foram assassinados em um semana. Ninguém que tenha consciência pode aceitar, desculpar ou justificar um massacre assim", escreveu o chefe de Estado turco.

O presidente da Turquia não comentou a morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio israelense em Beirute na sexta-feira.

Erdogan, que há meses acusa o Exército israelense de cometer um "genocídio" contra os palestinos na Faixa de Gaza, pediu em sua mensagem a fim das "tentativas de Israel de estender a sua política insensata [...] ao Líbano e a outros países da região".

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