O Atlético de Madrid anunciou nesta segunda-feira (30) a expulsão "como sócio de maneira permanente" de uma pessoa que foi identificada como uma das que atiraram objetos no campo durante o dérbi contra o Real Madrid (1-1), no domingo, o que provocou a interrupção da partida por mais de dez minutos. 

"Nosso departamento de Segurança continua trabalhando com a Polícia para identificar os demais envolvidos, que serão expulsos definitivamente assim que forem localizados", acrescentou o clube num comunicado. 

O Atlético indicou que irá incorporar "em breve" no seu regulamento interno a proibição de utilizar no interior do seu estádio, o Metropolitano, qualquer elemento ou peça de roupa "que impeça distinguir o rosto de uma pessoa para ocultar a sua identidade".

"Se esta regra não for cumprida, será realizada a sua imediata expulsão do local", afirmou. 

No domingo, após o Real Madrid abrir o placar aos 64 minutos de jogo, vários torcedores atiraram objetos, incluindo isqueiros, na direção da baliza defendida pelo goleiro 'merengue' Thibaut Courtois, que notificou o árbitro. 

Após duas advertências no sistema de alto-falantes, o árbitro decidiu mandar os jogadores para o vestiário para retornar 10 minutos depois e encerrar o jogo. 

Antes de entrar no vestiário, o técnico do 'Atleti' Diego Simeone, o capitão Koke e José María Jiménez pediram calma aos ultras, alguns deles encapuzados e usando balaclavas, imagem que gerou grande polêmica.

"Foi um momento de muita tensão. Isto não pode acontecer num campo de futebol. Obviamente somos profissionais e temos que saber onde estamos. Não podemos culpar todos por quatro e como jogadores temos que ser mais espertos", disse após a partida o capitão do time 'rojiblanco' Koke. 

"A firme convicção do clube em erradicar qualquer forma de violência e a nossa defesa dos valores do esporte são inquestionáveis", acrescentou o Atlético em seu comunicado.

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