A agência de classificação de risco Moody's melhorou, nesta terça-feira (1º), a nota da dívida do Brasil de Ba2 para Ba1, o que deixa o país perto de alcançar o grau de investimento.

"A melhora reflete (...) um crescimento mais robusto do que o antecipado nas avaliações anteriores e reformas fiscais que dão resiliência ao perfil creditício" do Brasil, segundo a agência.

A maior economia da América Latina ficou a um nível do chamado grau de investimento, um indicador que reflete baixo risco para os detentores de títulos soberanos e que incentiva os investidores.

A Moody's manteve a "perspectiva positiva" para o Brasil e revisou para cima seu prognóstico de crescimento para 2024 (2,5%). 

"No médio prazo, antecipamos um crescimento muito mais sólido do que o dos anos anteriores à pandemia", acrescentou a agência, ressaltando que a economia brasileira se mostrou "resiliente" diante das enchentes catastróficas que castigaram o sul do país em maio.

No entanto, o Brasil segue sob o "risco persistente de descumprir suas metas fiscais devido a (...) os gastos crescentes em seguridade social e programas de assistência social", relativizou a Moody's.

A Standard & Poor's e a Fitch, as outras agências de classificação de referência, mantêm a nota da dívida brasileira a dois níveis do grau de investimento.

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