A taxa de desemprego na zona do euro permaneceu em 6,4% da população ativa no mês de agosto, o menor nível da série histórica, anunciou nesta quarta-feira a agência de estatísticas Eurostat.

O desemprego na Eurozona está em seu nível mais baixo desde que a Eurostat começou a compilar a série, em abril de 1998, para os países que adotaram a moeda única.

Para o conjunto da União Europeia (UE), a taxa de desemprego foi de 5,9%, também o mínimo histórico, após o resultado de 6,0% em julho.

Entre as pessoas com menos de 25 anos, a taxa de desemprego na zona do euro em agosto foi de 14,3%, contra 14,5% no mês anterior.

Entre as mulheres, o índice de desemprego em agosto foi de 6,6%, o mesmo de julho, mas entre os homens registrou leve queda, a 5,7%, contra 5,8% em julho.

A taxa de desemprego foi de 7,5% na França e 3,5% na Alemanha, segundo a Eurostat. A Espanha registrou o índice mais elevado, com 11,3% (único país do bloco com taxa de dois dígitos), superando a Grécia, que fechou o mês com 9,5%.

Os dados da Eurostat são baseados na definição de desemprego da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que considera desempregadas as pessoas que procuraram ativamente trabalho durante as quatro semanas anteriores e estão disponíveis para começar a trabalhar dentro das próximas duas semanas.

De modo geral, o mercado de trabalho resistiu bem à situação econômica sombria que afeta a Europa desde o fim de 2022.

O desemprego caiu significativamente na Europa desde meados de 2021, graças à forte recuperação econômica após a recessão histórica provocada pela epidemia do coronavírus.

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