As autoridades judiciais do Reino Unido anunciaram, nesta sexta-feira (4), a abertura de uma investigação sobre a morte de quatro cidadãos britânicos, incluindo o magnata Mike Lynch, em agosto, na costa da Sicília, em um iate que "afundou por motivos a determinar".
O Tribunal de Justiça de Ipswich, no condado de Suffolk, no leste da Inglaterra, órgão judicial que tem competência para investigar mortes violentas ou por causas desconhecidas, investiga desde sexta-feira as circunstâncias de uma tragédia em que morreram sete pessoas.
No dia 19 de agosto, após uma violenta tempestade, o iate de 56 metros, propriedade do magnata britânico da tecnologia Mike Lynch, afundou em Porticello, cidade costeira localizada 15 km a leste de Palermo, na ilha da Sicília, no sul da Itália.
O iate "afundou rapidamente por razões ainda a serem determinadas", disse o comissário de polícia do condado de Sufflok, Mike Brown, na audiência de sexta-feira.
A agência confirmou que, de acordo com as suas primeiras investigações, Mike Lynch morreu por afogamento, acrescentando que as causas da morte dos outros três cidadãos britânicos são "objeto de investigação".
Além dos quatro cidadãos britânicos, incluindo Mike Lynch, de 59 anos, e a sua filha Hannah, de 18, morreram três pessoas de nacionalidade americana e canadense em um barco que transportava 22 pessoas.
O advogado do tribunal de Ipswich, Nigel Parsley, anunciou o início de "mais trabalhos investigativos" antes da próxima data da audiência "em 15 de abril de 2025".
Esta nova investigação soma-se às lançadas pelas autoridades italianas e pela Divisão de Investigação de Acidentes Marítimos, uma organização governamental britânica que lida com acidentes envolvendo navios britânicos.
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