O Conselho da União Europeia anunciou, nesta terça-feira (8), a renovação por um ano, até 15 de outubro de 2025, das sanções contra 21 autoridades da Nicarágua em consequência da situação política naquele país, segundo um comunicado. 

"A UE reitera o seu apelo à restauração das liberdades fundamentais na Nicarágua, à libertação de todos os presos políticos restantes e ao retorno das organizações internacionais de direitos humanos", observou a instituição. 

As sanções já afetam os irmãos Camila e Laureano Ortega Murillo, filhos do presidente Daniel Ortega, e de sua esposa e vice-presidente Rosario Murillo. Além disso, também afetam três entidades. 

"A UE reafirma o seu compromisso contínuo com o povo nicaraguense e com a defesa da democracia, do Estado de direito e dos direitos humanos", afirmou o Conselho da UE.

Estas sanções da UE começaram a ser aplicadas em 2019 devido "à deterioração da situação política e social" no país centro-americano. 

O comunicado divulgado nesta terça-feira acrescenta que "a atual crise política na Nicarágua deve ser resolvida através de um diálogo genuíno entre o governo e a oposição". 

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