Esses são os vencedores nos últimos 10 anos do Prêmio Nobel de Química, entregue nesta quarta-feira (9), aos americanos David Baker e John Jumper e ao britânico Demis Hassabis por seus trabalhos na previsão da estrutura das proteínas mediante a inteligência artificial. 

2024: David Baker (EUA), John Jumper (EUA) e Demis Hassabis (Reino Unido) por seus avanços na previsão da estrutura das proteínas mediante a inteligência artificial. 

2023: Moungi Bawendt (EUA-França-Tunísia), Louis Brus (EUA) e Alexei Ekimov (EUA, nascido na Rússia) pelo desenvolvimento de nanopartículas denominadas pontos quânticos, utilizados para iluminar televisores e lâmpadas. 

2022: Carolyn Bertozzi (EUA), Morten Meldal (Dinamarca) e Barry Sharpless (EUA) pelo desenvolvimento da química click e bio-ortogonal, nas quais os blocos moleculares se unem rápida e eficientemente e que têm diversas aplicações. 

2021: Benjamin List (Alemanha) e David MacMillan (EUA) pelo desenvolvimento de uma ferramenta precisa de construção denominada organocatálise assimétrica, de grande impacto na indústria farmacêutica. 

2020: Emmanuelle Charpentier (França) e Jennifer Doudna (EUA) por suas pesquisas sobre as "tesouras moleculares", um avanço "revolucionário" para modificar os genes humanos e reescrever o DNA que pode ajudar a desenvolver novas terapias contra o câncer. 

2019: John Goodenough (EUA), Stanley Whittingham (Reino Unido) e Akira Yoshino (Japão) pelo desenvolvimento das baterias de íons de lítio. 

2018: Frances Arnold (EUA), George Smith (EUA) e Gregory Winter (Reino Unido) por seus trabalhos que aplicam os mecanismos da evolução para criar novas e melhores proteínas em laboratório. 

2017: Jacques Dubochet (Suíça), Joachim Frank (Estados Unidos) e Richard Henderson (Reino Unido) por terem desenvolvido a criomicroscopia eletrônica, um método revolucionário para observar moléculas em 3D. 

2016: Jean-Pierre Sauvage (França), Fraser Stoddart (Reino Unido) e Bernard Feringa (Países Baixos), pais das minúsculas “máquinas moleculares” que prefiguram os nanorrobôs do futuro. 

2015: Tomas Lindahl (Suécia), Paul Modrich (EUA) e Aziz Sancar (EUA/Turquia) por seu trabalho sobre o mecanismo de reparo do DNA, que pode levar a novos tratamentos contra o câncer. 

2014: Eric Betzig, William Moerner (EUA) e Stefan Hell (Alemanha) pelo desenvolvimento da microscopia de fluorescência de alta resolução.

jll/sbk/mas/es/dd/aa