O ministro da Energia do Equador, Antonio Goncalves, deixou o cargo em meio a uma grave crise elétrica provocada pela pior seca que o país atravessa em seis décadas, informou o governo nesta quarta-feira (9).

"Agradecemos à gestão de Antonio Goncalves neste processo" de transformação da matriz energética, informou a Presidência em um comunicado, sem detalhar a causa da saída do agora ex-ministro, nem se ele renunciou ou foi exonerado do cargo.

O Executivo acrescentou que, por determinação do presidente Daniel Noboa, a titular do Ambiente, Inés Manzano, "assume como ministra encarregada de Energia e Minas".

A estiagem prolongada, a maior em 61 anos, segundo o Executivo, há três meses faz caírem a mínimos históricos os níveis das represas de centrais hidrelétricas, que atendem 70% da demanda nacional de energia.

Manzano "vai liderar a transformação de uma matriz caduca, que nos estagnou na dependência das chuvas em 72%", assinalou a Presidência.

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