Um soldado dos Estados Unidos que se declarou culpado por tentar entregar informações ao grupo Estado Islâmico (EI) para atacar tropas americanas no Oriente Médio foi condenado nesta sexta-feira (11) a 14 anos de prisão.

Cole Bridges, de 24 anos, se declarou culpado em junho de 2023 de tentar fornecer apoio material a uma organização estrangeira designada como terrorista e de tentar assassinar membros das forças armadas americanas.

Bridges, natural do estado de Ohio, foi sentenciado a 14 anos de prisão e 10 anos de liberdade supervisionada, disse o Departamento de Justiça em um comunicado.

De acordo com documentos judiciais, Bridges, que se alistou em 2019, passou de consumir propaganda jihadista na internet a tentar fornecer informações para ajudar o EI.

Em outubro de 2020, Bridges começou a interagir com um agente do FBI que se passava por apoiador do EI, informou o Departamento de Justiça.

"Durante essas comunicações, Bridges expressou sua frustração com o exército americano e seu desejo de ajudar o EI", indicou.

Bridges forneceu "treinamento e orientação" a supostos combatentes do EI, incluindo consultoria sobre possíveis alvos na cidade de Nova York, e informações sobre "como atacar as forças americanas no Oriente Médio", relatou.

Em janeiro de 2021, Bridges, que estava destacado em Fort Stewart, na Geórgia, enviou um vídeo ao agente disfarçado do FBI em que aparecia com um colete à prova de balas diante de uma bandeira usada por combatentes do EI.

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