O Irã qualificou neste domingo (13) como "ilegais e injustificadas" as sanções dos EUA anunciadas na sexta-feira contra o seu setor petrolífero, tomadas "em resposta" ao ataque de Teerã contra Israel em 1º de outubro, segundo Washington. 

As sanções visam todo o setor petrolífero, segundo um comunicado do Departamento do Tesouro, e também vinte navios e empresas localizadas no exterior, supostamente envolvidas no transporte de petróleo e materiais petroquímicos iranianos. 

Em um comunicado, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Esmail Baqai, defendeu o ataque contra Israel e "condenou firmemente" as sanções, que descreveu como "ilegais e injustificadas".

Com esta medida, Washington busca acentuar a pressão financeira sobre Teerã e "limitar a capacidade do regime de arrecadar as receitas necessárias para desestabilizar a região e atacar os parceiros dos Estados Unidos", afirmou o Tesouro.

"A política de ameaças e pressão máxima" não tem efeito sobre "a vontade do Irã de defender a sua soberania, a sua integridade territorial, os seus interesses nacionais e os seus cidadãos de qualquer violação e agressão estrangeira", acrescentou Baqai. 

Na sua opinião, estas sanções contribuirão para permitir que Israel "continue matando inocentes". 

Em 1º de outubro, o Irã lançou cerca de 200 mísseis contra Israel, em resposta, segundo o governo iraniano, ao assassinato em Teerã do chefe do movimento islamista palestino Hamas, atribuído a Israel; ao do chefe do grupo libanês Hezbollah e ao de um general da Guarda Revolucionária iraniana, os dois últimos em um bombardeio em um subúrbio ao sul de Beirute.

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