O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, declarou-se disposto, nesta terça-feira (15), a aumentar o efetivo do Exército no sul se houver um cessar-fogo com Israel, cujas forças combatem o movimento Hezbollah na região fronteiriça. 

Em uma entrevista à AFP, Mikati falou sobre os “sérios esforços” da comunidade internacional para impor um cessar-fogo na guerra entre Israel e o movimento pró-iraniano, que começou há mais de três semanas.

"O Estado libanês está disposto a impor sua soberania em todo o território libanês" em virtude das resoluções internacionais, como a 1701, que prevê que no sul do país apenas o Exército e os capacetes azuis devem estar mobilizados", disse. 

"Temos atualmente 4.500 militares no sul e queremos passar a entre 7.000 e 11.000", afirmou Najib Mikati. 

O Exército israelense afirma que está realizando incursões terrestres no Líbano desde 30 de setembro, mas Mikati disse que "há avanços e retrocessos", que os soldados israelenses "entram e saem" do território libanês. 

Além disso, o mandatário anunciou que o governo reforçou suas medidas de segurança no aeroporto internacional de Beirute. 

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