Os dirigentes dos 27 países da União Europeia advertiram, nesta quinta-feira (17), as autoridades de Venezuela de que apenas vão aceitar resultados "verificáveis" sobre as eleições presidenciais realizadas em 28 de julho deste ano no país sul-americano.
Nas Conclusões de uma cúpula em Bruxelas, os dirigentes instaram "as autoridades venezuelanas a respeitar a vontade democrática do povo venezuelano e a pôr fim à violência, à repressão e ao assédio à oposição e à sociedade civil".
"Os presos políticos devem ser libertados. Apenas serão aceitos e reconhecidos os resultados completos e verificáveis de forma independente."
No documento, os países da UE expressaram preocupação "com a situação na Venezuela e as violações dos direitos humanos denunciadas após as eleições presidenciais" de julho.
"A União Europeia está disposta a mobilizar todos os instrumentos à sua disposição para apoiar a democracia na Venezuela", diz o texto.
Além disso, a cúpula assinalou que "as autoridades venezuelanas devem pôr fim às acusações infundadas contra os países da UE e respeitar plenamente as Convenções de Viena sobre Relações Diplomáticas e Consulares.
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