O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou um plano para expandir o acesso a produtos contraceptivos de venda livre, na reta final das eleições de 5 de novembro, nas quais o direito ao aborto é uma questão fundamental. 

"Esta nova ação ajudará a garantir que milhões de mulheres com seguros de saúde privados possam ter acesso aos contraceptivos gratuitos de que necessitam", afirmou o presidente em um comunicado. 

A proposta ampliará a cobertura da contracepção gratuita para 52 milhões de mulheres em idade reprodutiva beneficiárias de seguros de saúde privados, detalhou a nota. 

"Hoje o nosso governo propõe a maior expansão da cobertura contraceptiva em mais de uma década", comemorou a vice-presidente e candidata democrata à Casa Branca, Kamala Harris, em comunicado.

A proposta deverá ser submetida a uma consulta pública durante 60 dias antes de ser definitiva. 

A lei de saúde exige que a maioria dos planos de saúde cubram contraceptivos sem nenhum custo, mas permite que exijam receita médica. 

O plano de Biden expandirá o acesso a produtos contraceptivos, incluindo os de emergência. 

Devido a uma decisão da Suprema Corte que eliminou o direito constitucional ao aborto em 2022, o Partido Democrata posicionou-se como o partido dos direitos reprodutivos. 

As pesquisas revelam que a maioria dos americanos apoia o acesso ao aborto.

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