O lendário grupo britânico The Cure, liderado pelo carismático Robert Smith, lança na sexta-feira seu primeiro álbum em 16 anos, 'Songs of a Lost World', acompanhado de excelentes críticas.
Este trabalho é o décimo quarto álbum de estúdio do grupo que atingiu seu auge nas décadas de 1980 e 1990 com sucessos como "Boys don't cry", "Close to me" e "Friday I'm in love".
"Songs of a Lost World" será lançado em vinil, CD, cassete e plataformas digitais.
O líder do grupo, Robert Smith, mantém seu estilo único aos 65 anos, com cabelos desgrenhados, olhos e lábios maquiados.
As primeiras críticas foram muito positivas. O jornal The Guardian considerou "Songs of a Lost World" o melhor álbum do grupo desde "Disintegration", de 1989.
"O grupo está em seu apogeu artístico: melancólico e comovente, com sons de percussão que combinam com o impacto emocional das letras", escreve o jornal.
Robert Smith canta sobre a morte e o luto subsequente.
"Infelizmente, a morte está cada dia mais presente. Quando você é mais jovem, você a romantiza. Depois começa a acontecer com sua família e amigos e é uma história diferente", disse Robert Smith à BBC antes do lançamento do álbum.
"Tem cerca de 50 minutos de duração e você termina em um lugar diferente de onde começou. Espero que as pessoas reajam a isso", acrescentou Smith, em outra entrevista compartilhada no canal da banda no YouTube.
The Cure não lançava um álbum desde "4.3 Dream", de 2008.
"Dizer que era muito esperado não faz justiça ao novo álbum do The Cure. 'Songs of a Lost World' é um álbum que foi prometido, comentado, oferecido, provocado, desejado e imaginado. Os fãs passaram 16 anos acendendo velas e rezando por este trabalho", afirma a prestigiada revista musical 'RollingStone'.
O grupo, formado em 1976 em Crawley, no sul de Inglaterra, e que já vendeu mais de 30 milhões de cópias em todo o mundo, continua enchendo casas de shows e estádios.
Em julho de 2018, The Cure comemorou os quarenta anos com um show no Hyde Park, em Londres, para 65 mil pessoas.
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