Ethel Kennedy, viúva do senador americano Robert Kennedy e cunhada do ex-presidente John F. Kennedy, morreu nesta quinta-feira (10), aos 96 anos, depois de sofrer um derrame nos Estados Unidos. Defensora dos direitos humanos, ela era a matriarca de uma das principais dinastias da política americana.

 

 

A morte foi confirmada por Joe Kennedy III, um dos netos de Ethel, nas redes sociais. "Além do trabalho de uma vida inteira para promover justiça social e direitos humanos, nossa mãe deixa 9 filhos, 34 netos e 24 bisnetos, junto de vários sobrinhos e sobrinhas, todos os quais a amam profundamente", escreveu ele.

 



 

Ethel estava internada desde a semana passada, quando sofreu o derrame enquanto dormia. Ela foi levada ao hospital no qual "descansava confortavelmente", segundo Kerry Kennedy, filha da matriarca.

 

 

Nascida em 1928 na cidade de Chicago, Ethel Kennedy conheceu Robert, que viria a ser o seu marido, aos 17 anos. Em 1961, ele se tornou o secretário de Justiça no governo comandado pelo irmão, o então presidente dos EUA, John F. Kennedy, conhecido como JFK.

 

 

Ethel estava ao lado de Robert no momento em que ele foi assassinado a tiros em Los Angeles, no ano de 1968, logo após vencer as primárias do Partido Democrata, na Califórnia, para representar a legenda na corrida à Casa Branca daquele ano. Seis meses depois, ela deu à luz a seu 11º filho.

 

 

Naquele mesmo ano a matriarca fundou a organização Robert F. Kennedy Human Rights, que atua em favor da liberdade de expressão e dos direitos humanos em todo o mundo. "Ethel Kennedy era uma ícone americana, uma matriarca do otimismo e da coragem moral, um símbolo de resiliência e de serviço", disse o presidente americano, Joe Biden, após a confirmação da morte.

 

 

O ex-presidente Barack Obama também manifestou solidariedade aos familiares. Ele descreveu Ethel como uma "mulher extraordinária, com paixão pela justiça e com um espírito irreprimível".

 

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Ethel era mãe de Robert Kennedy Jr., que foi candidato independente na corrida presidencial deste ano antes de apoiar o republicano Donald Trump, causando incômodo na família, de tradição democrata.

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