O grupo islamita pró-Irã Hezbollah ameaçou Israel com novos ataques se a ofensiva no Líbano prosseguir, depois que um ataque com drones matou neste domingo quatro soldados em uma base perto da cidade israelense de Haifa.

O Hezbollah “promete ao inimigo que o que presenciou hoje no sul de Haifa não é nada comparado ao que o aguarda se continuar com sua agressão ao nosso povo nobre e querido".

O Exército israelense informou que quatro soldados morreram no bombardeio com drones, a ação mais letal contra Israel desde que o país intensificou seus ataques contra o Hezbollah no Líbano, em 23 de setembro.

Apoiado pelo Irã, o Hezbollah indicou ter lançado dezenas de mísseis contra as localidades de Nahariya e Acre, ao norte de Haifa, “com a intenção de manter os sistemas de defesa israelenses ocupados”. Ao mesmo tempo, lançou “esquadrões de drones, alguns dos quais pela primeira vez, contra áreas de Acre e Haifa, onde eles conseguiram passar pelos radares de defesa aérea israelenses sem ser detectados” e atingir o campo de treinamento em Binyamina, ao sul de Haifa, acrescentou.

Após reivindicar a autoria do ataque em Binyamina, o Hezbollah afirmou ter lançado mísseis contra uma “base de manutenção e reabilitação” do Exército também ao sul de Haifa.

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