A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou, nesta segunda-feira (14), que recebeu quase US$ 700 milhões (R$ 3,92 bilhões) em financiamento novo e outros US$ 300 milhões (R$ 1,68 bilhão) em compromissos reafirmados, durante uma cúpula em Berlim.

Os fundos foram obtidos sob um novo mecanismo de arrecadação para a agência da ONU lançado em maio e que se estende até 2028 e podem ser usados de forma mais rápida e flexível para salvar vidas.

"Sabemos que fazemos este pedido em um momento em que há prioridades opostas e recursos limitados (...) Cada contribuição conta", disse em um comunicado o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, ofereceu quase US$ 400 milhões (R$ 2,24 bilhões) para a OMS nos próximos quatro anos, incluindo mais de US$ 260 milhões (R$ 1,45 bilhão) em novos fundos voluntários.

"O trabalho da OMS beneficia a todos nós", disse Scholz, ressaltando que a instituição precisa de "financiamento sustentável que lhe dê segurança para planejar antecipadamente e flexibilidade para reagir".

Tradicionalmente, a OMS pede aportes a seus 194 países-membros, mas estes fundos frequentemente se destinam a projetos específicos e vêm com condições.

O novo mecanismo financeiro visa arrecadar US$ 7 bilhões (R$ 39,2 bilhões) nos próximos quatro anos.

A OMS vai realizar uma nova rodada de financiamento durante a cúpula do G20 em novembro, no Brasil.

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